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Multifamily: mercado imobiliário brasileiro precisa se adaptar ao novo conceito de moradia por locação

Postada em 20/09/2023 às 02:33:40
Multifamily: mercado imobiliário brasileiro precisa se adaptar ao novo conceito de moradia por locação

 

Autor Imobi Report

 

O conceito de moradia vem mudando nos últimos anos e, com isso, o mercado imobiliário passou a encontrar novas formas de trabalhar a ideia do “lar”. O segmento multifamily é um grande exemplo disso; para se ter uma ideia, uma pesquisa do CBRE Brasil revela que 55% das pessoas já estão investindo no setor, sendo a maior parte delas indivíduos com um alto poder aquisitivo.

 

Além disso, a Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) apontou por meio de dados do Índice FipeZAP+ que o ramo também está na linha de frente nos Estados Unidos e é o responsável por aproximadamente 13% do patrimônio da indústria de Real Estate Investment Trusts (REITs), que soma um total de US$ 1,2 trilhão.

 

O motivo do sucesso da área é simples: todas as decisões relacionadas ao imóvel são centralizadas em apenas um ou poucos indivíduos, uma vez que as estruturas alugadas pertencem a um proprietário, property company ou grupo investidor.

 

Assim, é do interesse do(s) operador(es) que os benefícios oferecidos na propriedade sejam sempre os mais qualificados, entregando uma espécie de hotelarização do local.

 

Ou seja, é um processo bem diferente do que ocorre em condomínios tradicionais, valorizando a flexibilidade, mobilidade e atendendo às preferências diretas do morador dentro de parâmetros saudáveis e sustentáveis.

 

O target de alto padrão é um ótimo exemplo de como a demanda por esses fatores funciona na prática, já que, normalmente, é um núcleo com uma rotina intensa, muitas vezes com uma escassez de tempo para se exercitar e ter momentos de relaxamento.

 

Dessa forma, são pessoas que olham com atenção para alguns tópicos, como: as regras de contrato, geralmente com a expectativa de uma avaliação acelerada de crédito e contemplando um tempo de estadia que varia, em média, de 3 a 30 meses; empreendimentos próximos a grandes centros de atração e valor agregado, que estejam ligados de algum modo a áreas urbanizadas; e, principalmente, a oferta de atividades diárias potencializadas, as quais trazem experiências completas tanto para as suas horas de lazer ou descanso quanto para tarefas profissionais.

 

Do ponto de vista das incorporadoras, construtoras e operadoras de projetos multifamily, essa é uma lógica praticamente perfeita, visto que se trata de um movimento de fidelização.

 

A ideia é a de estruturar um verdadeiro serviço por assinatura, atraindo novos moradores com o encurtamento dos trâmites legais e uma modalidade que agrega dentro e fora do lar, mas, consequentemente, também retendo os atuais clientes pelos mesmos motivos.

 

 

Fonte: Imob Report

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